Nosso Sentido Brasileiro
Nascemos Colônia, e isso é fator determinante para entendermos a estrutura de nosso país . O fato de sermos produto da mistura de povos (grupos étnicos) desenraizados, ou seja (Africanos, Índios e Portugueses), não nos facilita em torno de uma etnia determinante, e por sermos predominantemente mestiços, no meu entender parte dos debates focam primeiramente no discurso racial, se torna caduca e carece urgente de revisão. Porém o foco central do artigo, está na compreensão geral do que nos cerca como nação. Até hoje o Brasil está em formação de sua identidade como nação, a compreensão disso se dá pela aceitação de produtos estrangeiros com muita facilidade em nossos hábitos de consumo, normalmente os “importados”, teêm mais valor que os nacionais, este comportamento é resquício da colonização, uma mistura de povos (grupos étnicos) que originou à formação de uma povo dotado de unidade lingüística e identidade cultural. Ainda assim, falta-nos uma compreensão exata do valor de nação. A história em si, das origens e formação do povo brasileiro, sua identidade, seu sentido nacional, sua indústria, e seus rumos são freqüentemente delegados a um grupo distinto de pessoas que dirigem o futuro político da nação. Neste ponto, percebemos o esvaziamento do discurso político sério, os jovens por exemplo, não querem nem saber em falar de política, os de mais idade, já se entregaram ao “sempre foi assim, e não vai mudar”.
Na mentalidade brasileira os direitos sociais estão enraizados, como por exemplo : saúde, educação, transporte, moradia e trabalho, a falta de iniciativas que deixem de garantir um desses itens é logo sentida e alguns casos, ouve-se falar em manifestações, reclamações etc... Porém os direitos civis e políticos são frequentemente ignorados, alguns pensadores estudiosos da ciência política afirmam que as grandes mudanças política se deram através dos atos de insubmissão. Esses direitos civis e políticos estão ligados diretamente aos atos de fiscalizar, cobrar resultados, estar de olho nos governantes, delegados para agir, como representantes da população. Essa condição é essencial pois é através dela que as atitudes dos governantes poderão se auferidas. O acesso a informação deve ser democratizado, as pessoas precisam ser ensinadas a decidir e terem meios de cobrarem proatividade e proeficiência, assim como nas empresas privadas ocorre, pois o dinheiro que faz com que a máquina pública esteja a pleno vapor é o dinheiro de nossos impostos, a energia elétrica por exemplo da nota fiscal de um valor x (45%) são impostos, o pãozinho por exemplo (31%) são impostos. Estes recolhidos aos cofres do governo, deveriam obrigatoriamente voltar em benefícios aos cidadãos, mais isso não ocorre como deveria, as principais decisões em como e onde investir, são decisões que estão nas mãos daqueles a quem delegamos o poder de nos representar. Por isso muitas vezes os gastos com custeio da máquina são muito maiores do que os gastos com investimentos. Os gastos com custeio pode se entender a grosso modo como todos aqueles que representam as despesas do governo seja em que esfera for, luz, água, pagamentos do vereadores, prefeitos, vices, govenadores, deputados, presidente, senadores e quaisquer outros gastos que ensejam manutenção da estrutura de governo; já os gastos com investimentos, podem significar investimento nas polícias, nos professores, nos profissionais da educação, na educação em si, na saúde etc...
Citei no início um fragmento da nossa origem por entender que para compreender nossa inércia, é preciso compreender nossa origem. Começamos aceitando tudo, éramos colônia e aprendemos a ser governados, não fomos e não somos ensinados a buscar os porquês, bem como a escolha dos investimentos e o emprego de recursos públicos não são discutidos com o dono do recurso que somos nós o povo brasileiro. Comente este artigo no meu Blog : alessandrabalbino.blogspot.com
Alessandra Balbino
Estudante de Direito na Universidade Cândido Mendes
Coordenadora de Atendimento à Mulher em Belford-Roxo
Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher
Nascemos Colônia, e isso é fator determinante para entendermos a estrutura de nosso país . O fato de sermos produto da mistura de povos (grupos étnicos) desenraizados, ou seja (Africanos, Índios e Portugueses), não nos facilita em torno de uma etnia determinante, e por sermos predominantemente mestiços, no meu entender parte dos debates focam primeiramente no discurso racial, se torna caduca e carece urgente de revisão. Porém o foco central do artigo, está na compreensão geral do que nos cerca como nação. Até hoje o Brasil está em formação de sua identidade como nação, a compreensão disso se dá pela aceitação de produtos estrangeiros com muita facilidade em nossos hábitos de consumo, normalmente os “importados”, teêm mais valor que os nacionais, este comportamento é resquício da colonização, uma mistura de povos (grupos étnicos) que originou à formação de uma povo dotado de unidade lingüística e identidade cultural. Ainda assim, falta-nos uma compreensão exata do valor de nação. A história em si, das origens e formação do povo brasileiro, sua identidade, seu sentido nacional, sua indústria, e seus rumos são freqüentemente delegados a um grupo distinto de pessoas que dirigem o futuro político da nação. Neste ponto, percebemos o esvaziamento do discurso político sério, os jovens por exemplo, não querem nem saber em falar de política, os de mais idade, já se entregaram ao “sempre foi assim, e não vai mudar”.
Na mentalidade brasileira os direitos sociais estão enraizados, como por exemplo : saúde, educação, transporte, moradia e trabalho, a falta de iniciativas que deixem de garantir um desses itens é logo sentida e alguns casos, ouve-se falar em manifestações, reclamações etc... Porém os direitos civis e políticos são frequentemente ignorados, alguns pensadores estudiosos da ciência política afirmam que as grandes mudanças política se deram através dos atos de insubmissão. Esses direitos civis e políticos estão ligados diretamente aos atos de fiscalizar, cobrar resultados, estar de olho nos governantes, delegados para agir, como representantes da população. Essa condição é essencial pois é através dela que as atitudes dos governantes poderão se auferidas. O acesso a informação deve ser democratizado, as pessoas precisam ser ensinadas a decidir e terem meios de cobrarem proatividade e proeficiência, assim como nas empresas privadas ocorre, pois o dinheiro que faz com que a máquina pública esteja a pleno vapor é o dinheiro de nossos impostos, a energia elétrica por exemplo da nota fiscal de um valor x (45%) são impostos, o pãozinho por exemplo (31%) são impostos. Estes recolhidos aos cofres do governo, deveriam obrigatoriamente voltar em benefícios aos cidadãos, mais isso não ocorre como deveria, as principais decisões em como e onde investir, são decisões que estão nas mãos daqueles a quem delegamos o poder de nos representar. Por isso muitas vezes os gastos com custeio da máquina são muito maiores do que os gastos com investimentos. Os gastos com custeio pode se entender a grosso modo como todos aqueles que representam as despesas do governo seja em que esfera for, luz, água, pagamentos do vereadores, prefeitos, vices, govenadores, deputados, presidente, senadores e quaisquer outros gastos que ensejam manutenção da estrutura de governo; já os gastos com investimentos, podem significar investimento nas polícias, nos professores, nos profissionais da educação, na educação em si, na saúde etc...
Citei no início um fragmento da nossa origem por entender que para compreender nossa inércia, é preciso compreender nossa origem. Começamos aceitando tudo, éramos colônia e aprendemos a ser governados, não fomos e não somos ensinados a buscar os porquês, bem como a escolha dos investimentos e o emprego de recursos públicos não são discutidos com o dono do recurso que somos nós o povo brasileiro. Comente este artigo no meu Blog : alessandrabalbino.blogspot.com
Alessandra Balbino
Estudante de Direito na Universidade Cândido Mendes
Coordenadora de Atendimento à Mulher em Belford-Roxo
Presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher
Realmente o seu artigo trata da verdade que a cada dia enfentamos e precisamos conscientizar de buscar e exercitar nossa cidadania não só na hora de votar mas de poder e querer participar dos eventos dos nossos legisladores.Pois os deputados, vereadores e senadores somos nós no exercicio da nossa cidadania na região comunitária, condominios, vizinhaças e agremiações filatropicas, etc.
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