Violência, violência e só violência
Me silencio. Nossa ! mais você deveria gritar... Isso é o que se ouve de todos que se deparam com aquelas pessoas que são vítimas de violência, mais vai a pergunta : O que está por trás deste silêncio ? Quais são as razões pelas quais este silêncio faz parte dos meus dias ? São perguntas, muitas sem resposta, pois o silêncio em si tem um preço e que muitas de nós não queremos e não suportamos pagar. São tantas as formas de violência, que é preciso aprender os tipos o que são e como se dão, verdade é, que quem sofre e sente nem sempre as conceitua adequadamente, cientificamente falando e do ponto de vista da sociedade em geral, nem sempre o que sofremos é uma “violência”, porque por diversas vezes somos acusadas de motivarmos o ato de violência, o fato de sermos acusadas, não seria só isso um ato de violência ? Poder-se-ia, dizer que se trata de violência do senso comum ? violência de uma sociedade que agride, aculturada na agressão ? O que poderia se dizer de uma autoridade que diz : “Mais você está assim porque quer... ou só as vias de fato nos interessam, as ameaças não importam, não temos tempo para elas...” Há muito que se aprender, há muito o que fazer, para que nossa sociedade seja diferente, o advento da lei Maria da Penha traz em seu bojo o poder coercitivo do estado, punindo o agressor, impedindo-o de praticar seus atos vândalos; mas seria somente esta a violência que deveria ser discutida ? A fragmentação da célula mater da sociedade que é a família, vem sendo açoitada, através dos meios de comunicação em especial a mídia televisiva que deturpa os valores familiares com ensinamentos avessos a família, responder ao pai e a mãe, roubar, mentir, são padrões de comportamento expressos nos personagens que influenciam famílias em especial as crianças, o custo de vida que hoje faz com que mães e pais trabalhem o máximo que podem para dar o melhor para seus filhos e em contrapartida promovem o distanciamento de seus filhos por necessidade, desafio ao leitor(a) a mentalizar uma ou duas mães que assim agem, e as dificuldades sociais são intensas, os serviços essenciais e garantidos na constituição federal como saúde, educação não cumprem exatamente o seu papel, resultando em uma violência social, que traz desdobramentos nefastos. A violência social resulta em violência, e só violência. As medidas de ressocialização do agressor através de desenvolvimento de programas terapêuticossocial, precisam contemplar efetivamente este indivíduo precursor do ato de violência, e romper entre outros o ciclo da violência social é tão importante quanto qualquer outro tipo de violência, porque essa violência muitas e diversas vezes compõe o pano de fundo para as demais que precisam ser erradicadas de nossa sociedade. Comente este artigo através do meu blog : alessandrabalbino.blogspot.com.br .
Alessandra Balbino é presidente do CMDDM,
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher
em B.Roxo é
Estudante de Direito na UCAM - Universidade Cândido Mendes e
Me silencio. Nossa ! mais você deveria gritar... Isso é o que se ouve de todos que se deparam com aquelas pessoas que são vítimas de violência, mais vai a pergunta : O que está por trás deste silêncio ? Quais são as razões pelas quais este silêncio faz parte dos meus dias ? São perguntas, muitas sem resposta, pois o silêncio em si tem um preço e que muitas de nós não queremos e não suportamos pagar. São tantas as formas de violência, que é preciso aprender os tipos o que são e como se dão, verdade é, que quem sofre e sente nem sempre as conceitua adequadamente, cientificamente falando e do ponto de vista da sociedade em geral, nem sempre o que sofremos é uma “violência”, porque por diversas vezes somos acusadas de motivarmos o ato de violência, o fato de sermos acusadas, não seria só isso um ato de violência ? Poder-se-ia, dizer que se trata de violência do senso comum ? violência de uma sociedade que agride, aculturada na agressão ? O que poderia se dizer de uma autoridade que diz : “Mais você está assim porque quer... ou só as vias de fato nos interessam, as ameaças não importam, não temos tempo para elas...” Há muito que se aprender, há muito o que fazer, para que nossa sociedade seja diferente, o advento da lei Maria da Penha traz em seu bojo o poder coercitivo do estado, punindo o agressor, impedindo-o de praticar seus atos vândalos; mas seria somente esta a violência que deveria ser discutida ? A fragmentação da célula mater da sociedade que é a família, vem sendo açoitada, através dos meios de comunicação em especial a mídia televisiva que deturpa os valores familiares com ensinamentos avessos a família, responder ao pai e a mãe, roubar, mentir, são padrões de comportamento expressos nos personagens que influenciam famílias em especial as crianças, o custo de vida que hoje faz com que mães e pais trabalhem o máximo que podem para dar o melhor para seus filhos e em contrapartida promovem o distanciamento de seus filhos por necessidade, desafio ao leitor(a) a mentalizar uma ou duas mães que assim agem, e as dificuldades sociais são intensas, os serviços essenciais e garantidos na constituição federal como saúde, educação não cumprem exatamente o seu papel, resultando em uma violência social, que traz desdobramentos nefastos. A violência social resulta em violência, e só violência. As medidas de ressocialização do agressor através de desenvolvimento de programas terapêuticossocial, precisam contemplar efetivamente este indivíduo precursor do ato de violência, e romper entre outros o ciclo da violência social é tão importante quanto qualquer outro tipo de violência, porque essa violência muitas e diversas vezes compõe o pano de fundo para as demais que precisam ser erradicadas de nossa sociedade. Comente este artigo através do meu blog : alessandrabalbino.blogspot.com.br .
Alessandra Balbino é presidente do CMDDM,
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher
em B.Roxo é
Estudante de Direito na UCAM - Universidade Cândido Mendes e